Nossa aventura de férias pelo Leste Europeu tinha que começar por Berlim, primeiro por ser a mais importe das cidades daquele lado da Europa, segundo por ser uma cidade repleta de grandes acontecimentos históricos. Confesso que fiquei completamente emocionado quando desembarcamos em Berlim. Eu, como Historiador e Professor de História, o sentimento não poderia ser outro. Ver aquela cidade, que foi devastada no final da Segunda Guerra Mundial, bem ali na minha frente, linda, magnífica, restaurada e grandiosa novamente. Mas essa impressão na chegada foi só o começo das minhas muitas surpresas. De imediato, logo percebi que Berlim ainda continua a crescer, são muitas obras pela cidade. Quando a ficha cai, você respira fundo, e não consegue acreditar que ali, onde estou pisando não restou nada ao final da guerra.
Nossa estadia em Berlim foram 4 dias cheios. Confesso que é pouco tempo para conhecer todas as atrações da cidade, mas com um roteiro bem planejado, dá para visitar as melhores e as mais importantes atrações de Berlim. No nosso roteiro ainda fiz questão de colocar a visita ao campo de concentração Nazista da Segunda Guerra Mundial. Decisão acertada, vale muito a pena. Vamos tentar passar o que fizemos nesta cidade fantástica chamada Berlim.
O Portão de Brandemburgo, ou Porta de Brandemburgo, é um dos monumentos mais importantes da Alemanha e um dos mais simbólicos da história da cidade. O Portão era de uma antiga, porta da cidade quando ainda era rodeada de muros. Construído no estilo neoclássico, foi projetada por Carl Gotthard Langhans a pedido do Rei Frederico Guilherme II da Prússia, entre 1788 e 1791. O imponente monumento possui doze colunas dóricas de estilo grego, sendo seis de cada lado. A parte central está dividida em 5 passagens. Estas não simétricas, porque retratam hierarquia. A entrada do meio é mais larga, e por ali passava a família real. Os cidadãos só podiam passar pelas duas passagens das extremidades. São 26 metros de altura, 11 metros de profundidade e 65 metros de largura. Sobre o arco está a "Quadriga" criada por Johann Gottfried Schadow. A escultura é composta por quatro cavalos guiados pela deusa da Paz Eirene. As tropas francesas chegaram a Berlim 1806, e em dezembro daquele mesmo ano, Napoleão Bonaparte determinou retirada da obra e enviou para Paris, como troféu de guerra. Somente em abril de 1814, ao fim da guerra, que a Quadriga foi trazida de volta ao Portão de Brandemburgo. Por ordem do rei Frederico Guilherme 3º, a escultura ganhou uma cruz de ferro e uma águia prussiana, projeto de Karl Friedrich Schinkel, e dessa forma, a Quadriga passou a ser dedicada à Deusa Vitória.
O Portão foi duramente danificado na Segunda Guerra Mundial, mas o seu protagonismo só ficou evidente durante a Guerra Fria, quando passou a ser o símbolo da divisa entre a parte ocidental e a parte oriental de Berlim. A partir de 1961, após o fechamento de todas as fronteiras do setor soviético com os setores britânico, americano e francês, a área ao redor do Portão de Brandemburgo foi isolada e um muro foi construído partindo a cidade em duas. O Portão ficou fechado e por ele era proibido o acesso de pessoas e veículos. Somente em novembro de 1989, com a Queda do murro de Berlim, que ele foi definitivamente aberto, unindo de vez os alemães em uma única nação. O Portão de Brandemburgo está localizado no bairro de Mitte, na Pariser Platz. Bem ao lado, temos o Memorial do Holocausto, o Parque Tiergarten e a Reichstag (sede do Parlamento Alemão). A Pariser Platz também está rodeada por embaixadas, como as da França e dos Estados Unidos. Para chegar de Metrô pegue a linha U55 (estação Brandenburger Tor).
Criado e desenhado pelo arquiteto Peter Eisenmann entre 2003 e 2005, para representar os judeus vítimas do holocausto na Europa. É um quarteirão inteiro coberto por 2711 blocos de concreto construídos com diferentes inclinações. Os blocos de concreto têm duas medidas padrão, todos apresentam 2,38 metros de comprimento e 0,95 metros de largura, mas sua altura varia entre 0,2 até 4,8 metros, justamente para criar uma impressão de movimento.
Bem embaixo da praça onde estão localizados os blocos de concreto, existe um Centro de Informações em memória dos judeus. Neste centro, você tem uma visão breve da história de horrores vividas por eles durante a Segunda Guerra Mundial. Espaço com cerca de 900m² é dividido em várias salas, inclusive uma com todos os nomes dos judeus mortos pelo governo nazista.
Dica: A entrada é gratuita. Funciona das 10 horas às 20 horas nos meses de abril a setembro ou até as 19 horas nos meses de outubro a março. O centro de informação fecha nas segundas-feiras, mas o memorial é aberto o tempo todo. Aos sábados, às 15 horas, tem um tour grátis (em inglês) no centro de informação do memorial. Se na parte de cima entre os blocos o sentimento é de tristeza, lá embaixo este sentimento é muito mais aflorado. Se você for uma pessoa muito sensível é melhor não descer até o centro de informações.
Checkpoint Charlie
Checkpoint Charlie era um posto militar na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental durante a Guerra Fria. Ele era um dos três postos de fronteira entre as partes. Charlie é uma representação da letra “C” no alfabeto militar da OTAN. “A” seria alpha, “B” bravo e “C” Charlie. Portanto, na tradução literal seria Ponto C. Logo em seguida, a construção do Muro de Berlim, os aliados construíram este posto que tinha como objetivo registrar a passagem de membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros. Enquanto durou a Guerra Fria, Checkpoint Charlie foi um local de grande tensão, como ocorreu em outubro de 1961, quando tanques americanos e soviéticos se posicionaram uns de frente aos outros com suas armas preparadas. O incidente durou alguns dias e deixou o mundo todo apreensivo. O Checkpoint Charlie foi um local também de inúmeras tentativas de fuga de Berlim Oriental para o lado ocidental. Tem uma exposição ao ar livre, na esquina da Schützenstraße com Zimmerstraße, que conta a história daqueles que tiveram sucesso e infelizmente daqueles que falharam.
Após a queda do Muro de Berlim em 1989 e a reunificação da Alemanha, o posto foi desativado. A cabine original onde ficava a guarda foi removida e hoje se encontra no Museu dos Aliados. Somente no ano de 2000 que uma reprodução da cabine foi colocada exatamente no mesmo local onde ficava a original. O Checkpoint Charlie é dos principais pontos turísticos da cidade e atrai muitos turistas. Sempre tem duas pessoas caracterizados de soldados americanos para que você possa tirar umas fotos. Precisa dar uma gorjeta aos atores. A réplica da famosa placa do posto com a frese, “You are leaving the American sector” (você está deixando o setor americano), também é muito concorrida para as fotos.
Dica: O Checkpoint Charlie fica na Friedrichstraße 43-45. Para chegar de Metrô pegue a linha U6 e fique na estação Kochstrasse, já de ônibus pegue a linha M29 e fique na parada U Kochstr/Checkpoint Charlie.
Em 1987, como parte das comemorações dos 750 anos de Berlim, a exposição com o nome de Topografia do Terror foi aberta ao público. Em 6 de maio de 2010, em comemoração aos 65 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, foi inaugurado o Centro de Documentação e Exposição Topografia do Terror que está localizado atrás de um pedaço do Muro do Berlim. É uma exposição da história da guerra que conta com uma quantidade imensa de fotos e textos, além de um dos trechos mais bem conservados do Muro de Berlim. O museu conta com duas áreas, uma interna e outra no próprio Muro. Na parte externa as exposições são temporárias. Já na parte interna do prédio, a exposição permanente e é sobre a história do nazismo e os seus responsáveis.
A Topografia do Terror está localizada no terreno onde, durante o regime nazista, funcionavam a central de segurança do Reich, os quartéis-generais da SS e da Gestapo. Ali mais de 15 mil opositores do regime nazista foram interrogados e torturados, entre 1933 e 1945. Muitas decisões sobre as ações da guerra foram planejadas e executadas naqueles prédios. Após 1945, os edifícios foram destruídos e demolidos.
Eu considero imperdível a visita. As meninas não foram. O acervo contém um conteúdo muito forte. São fotos, textos e áudios em diversas línguas (inclusive português) referentes aos fatos. Se você gostar desse tipo de tema, reserve bastante tempo para apreciar com calma as fotos raríssimas. São fotos que você jamais imaginaria que existissem sobre os horrores da guerra, a perseguição aos judeus e a história da própria Alemanha.
Dica: Topografia do Terror fica na Niederkirchnerstr, 8 e funciona todos os dias das 10 horas às 20 horas. Para chegar de Metrô pegue Linha U6, estação Kochstrasse ou a Linha U2, estação Potsdamer Platz. De trem, estação Anhalter Bahnhof das linhas S1, S2 e S25 e se preferir ir de ônibus, M29 parada Wihelmstr/Kochstr ou M41 parada Abgeordnetenhaus. A entrada é gratuita.
Torre de TV de Berlim
A Torre de Televisão de Berlim ou Fernsehturm, foi construída em 1969 para mostrar a superioridade do comunismo sobre o capitalismo e durante anos foi orgulho da RDA. A torre é a estrutura mais alta da Alemanha e foi erguida no centro da Alexanderplatz, a praça mais importante da República Democrática Alemã (lado soviético). A torre tem 368 metros de altura, da base até a antena. A esfera que abriga a plataforma panorâmica fica a 203 metros e o restaurante fica a 207 metros de altura. Lá de cima você tem uma vista panorâmica da cidade em 360 graus. Dá para ver os principais monumentos da cidade, como o Reichstag, o Portão de Brandenburgo, da Ilha dos Museus, do rio Spree e boa parte da cidade até aproximadente 45 Km de distância.
Dica: A Torre de TV de Berlim abre diariamente das 10 horas até a meia-noite, de novembro a fevereiro e de março a outubro funciona todos os dias das 9 horas até a meia noite. Ingressos: Adultos pagam 13 Euros e crianças de 4 a 14 anos pagam 8,50 Euros.
Potsdamer Platz
Potsdamer Platz, foi duramente castigada no fim da Segunda Guerra Mundial, grande maioria dos seus prédios, construções e casas foram praticamente destruídos pelos bombardeios aliados. Apenas o edifício Haus Huth (Alte Potsdamer Strasse, 5), uma construção de seis andares que suportou os bombardeios. Na entrada do Sony Center se pode ver a parte do que restou da fachada do luxuoso Grand Hotel Esplanade. Em 1961, quando da construção do Muro de Berlim a praça acabou dividida em duas e o que restou dos prédios foram demolidos, tornando o local num grande vazio e passando a ser vigiado constantemente pelos soldados da parte oriental. A partir do ano 2000 a praça se transformou em grande canteiro de obras e foi totalmente revitalizada.
Hoje a Potsdamer Platz é um grande conjunto de prédios modernos, bancos, empresas, shoppings e áreas de lazer. No shopping Potsdamer Platz Arkaden você encontra uma grande variedade lojas de roupas, equipamentos eletrônicos, perfumes, restaurantes e acessórios em geral. A Praça conta também com alguns restaurantes mais refinados e até um cassino. Destaque para a Calçada da Fama Alemã, que é igual à de Hollywood, mas com celebridades da Alemanha. Não deixe de ir no Sony Center, um complexo com lojas, restaurantes, escritórios, flats e cinemas, incluindo o cinema 3D IMAX. O local é muito badalado, tanto que ali ocorrem as pré-estreias de filmes. O teto do Sony Center é espetacular. A praça fica muito próxima do Portão de Brandenburgo, do Reichstag e do Memorial do Holocausto.
Dica: Só a título de curiosidade, na Potsdamer Platz foi instalado o primeiro sinal de trânsito da Europa, ainda nos anos 20. De trem você pode pegar as linhas S1 e S25 e sair na estação Potsdamer Platz. De Metrô, pegue a linha U2 e saia também na estação Potsdamer Platz. Já de ônibus você pode utilizar as linhas M41 e M48. A praça é um passeio muito agradável, seja para comer alguma coisa, seja para tentar fazer algumas compras. Dê preferência para ir à noite, quando as luzes estão acesas.
Friedrichstraße
Uma das ruas mais vibrantes e elegantes do centro de Berlim, é também uma excelente área de compras. Na Friedrichstraße você vai encontrar a renomada loja francesa Galeries Lafayette, além de várias outras marcas famosas, cafés, restaurantes, teatros e opções de entretenimento. Como não poderia deixar de ser, a Friedrichstraße é também um local repleto de história. É nessa movimentada rua que o visitante vai encontrar um dos pontos de inspeção mais famosos de Berlim, o Checkpoint Charlie. A Friedrichstraße cruza uma outra avenida ícone de Berlim, a Unter den Linden, e neste cruzamento está o Volkswagen Group Forum para amantes de carros.
Construída entre 1894 e 1905, a Catedral de Berlim é a maior igreja protestante da Alemanha e o edifício religioso mais representativo da cidade. O lugar onde ela está atualmente era onde ficava uma catedral barroca, construída por Boumann em 1747. No entanto, esta catedral foi demolida no ano de 1894 por ordem de Guilherme II e construída a atual.
A Catedral também foi atingida pelos bombardeios dos aliados, uma das bombas caiu sobre a cúpula, causando graves danos na sua estrutura e no seu interior. Foram anos de reformas para deixar a Catedral como era antes. As obras de restauração se iniciaram apenas na década de 70 e finalmente a Igreja foi entregue ao público em 1993. Apesar da igreja ficar no lado oriental da cidade a reconstrução foi patrocinada pelos ocidentais.
A Catedral fica em frente ao Jardim Lustgarten, entre a Ilha dos Museus e o Castelo de Berlim, na margem do rio Spree. Ela é composta por três edifícios, a Igreja Principal, a Capela dos Batizados e o Memorial. Em seu interior encontra-se o maior órgão de tubos da Alemanha, tendo mais de 7.200 tubos, uma obra de arte de Wilhelm Sauer. Uma Estrutura fascinante, com suas cúpulas marcantes, seus monumentais 114 metros de comprimento e seus 116 metros de altura. Não deixe de visitar a cúpula, são 270 degraus, e você terá uma vista incrível da cidade de Berlim.
Dica: A Catedral fica aberta das 9 horas às 19 horas de segunda a sábado e nos domingos das 12 horas às 19 horas. Os ingressos custam 7 Euros para os adultos e 4 Euros para os estudantes. Você pode chegar de trem com linhas S5, S7 e S75 e descer na estação Hackescher Markt ou de ônibus, pegue as linhas 100 e 200 e fique na parada Lustgarten.
Unter den Linden
Unter den Linden (Sob as tílias) é a principal avenida de Berlim. Corta a cidade desde o Portão de Brandemburgo até Schlossbrücke (ponte do castelo), ao lado da Catedral de Berlim. A antiga trilha de cavalos foi criada 1573, pelo duque Johann Georg, ligava o palácio ao Tiergarten. Em 1647, o duque Friedrich Wilhelm mandou plantar várias tílias ao longo do caminho, que originou o nome da avenida e que permanece até hoje.
A avenida passou a fazer parte intensamente da vida da cidade até a guerra chegar. Em 1945, ao final da guerra, como toda Berlim, a maior parte dos edifícios da avenida estavam destruídos. Após a construção do Muro, a Unter den Linden ficou presa no setor oriental da República Democrática Alemã. Com a queda do Muro de Berlim, a avenida voltou a ter papel de destaque na cidade, se tornando uma das ruas favoritas da cidade.
Durante os 1,5 km de via, você verá uma grande quantidade de prédios históricos e importantes da vida cotidiana da cidade, como o prédio Alte Kommandantur que foi seriamente danificado durante a Guerra, demolido nos anos 50 e reconstruído em 1999 com base em fotos antigas do prédio original. Destaque também para o Palácio do Príncipe Herdeiro construído em 1663, o Museu Histórico Alemão, a Nova Casa de Guarda, a Universidade Humboldt fundada em 1810 e a Staatsbibliothek. Na avenida ainda temos outros pontos de interesses e históricos, como a Ópera de Berlim, que é a casa de ópera mais antiga da cidade e a Bebelplatz, local onde em 1933, os nazistas e seus simpatizantes queimaram livros de autores considerados contrários ao regime nazista. Por fim, ainda temos as embaixadas da Rússia e da Hungria, assim como o famoso e luxuoso Hotel Adlon, que é o hotel onde Michael Jackson em 2002 segurou o seu filho ainda bebê de uma janela.
A construção do edifício do parlamento foi finalizada em 1894 e inicialmente serviu de abrigo às forças políticas alemãs. Ao fim da I Guerra Mundial, trabalhadores e soldados ocuparam o prédio e proclamaram a República de Weimar. Em 1933, na madrugada do dia 27 para 28 de fevereiro, o edifício sofreu um incêndio de forma misteriosa e da qual nunca se soube o culpado. O incêndio ocorreu algumas semanas após Adolf Hitler ter sido nomeado chanceler. O fogo destruiu totalmente a sala do plenário e a cúpula. Aproveitando o incidente, os nazistas acusaram seus oponentes e começaram uma onda de perseguição, que acabou abolindo a maioria dos direitos fundamentais da Constituição de 1919 da República de Weimar.
Ao final da guerra, o prédio ficou destruído. Nos anos seguintes aconteceram vários embates sobre sua demolição ou restauração. Somente no ano 1956, foi decidido pela restauração do antigo parlamento, mas a cúpula ficou fora do projeto. Depois da construção do Muro, o Reichstag ficou no lado ocidental, porém bem próximo da fronteira com Berlim Oriental. Para que a restauração do parlamento ficasse completa faltava a cúpula. O projeto foi do arquiteto britânico Sir Norman Foster, ele adicionou uma cúpula de 23,5 metros de altura sobre a sala do plenário. Ela é toda revestida de vidro, com espelhos que refletem a luz solar. No interior da cúpula tem uma rampa em forma de espiral que vai até o topo. Detalhe é que você tem uma visão privilegiada dos parlamentares trabalhando lá embaixo, além de um restaurante e um terraço com uma linda vista dos arredores do Reichstag.
Dica: O Parlamento fica na Platz der Republik, 1. Para chegar de Metrô pegue a linha U55 e fique na estação Bundestag, se for de ônibus pegue a linha 100. O Reichstag fica aberto todos os dias das 08 horas às 24 horas e a última entrada às 22 horas. Atualmente é necessário fazer uma reserva antecipada para poder visitar o Parlamento. É possível fazer a reserva no site oficial. Nós fizemos nossa reserva, no próprio parlamento na parte da manhã, e marcamos para a noite nossa visita, foi uma forma de ver o prédio todo iluminado. Fique preparado, pois o sistema de segurança é muito grande, muitas etapas de revistas, mas nada que seja um incomodo. A entrada é gratuita.
É uma praça no centro de Berlim, considerada por muitos como a mais bonita da cidade. A praça é composta por 3 belos e harmônicos edifícios: a Casa de Concertos e as igrejas Francesa e Alemã. Elas são consideradas gêmeas, são praticamente iguais. Elas ficam uma de frente para a outra, com a Casa de Concertos no meio. Ao redor da praça existem muitas lojas, restaurantes e hotéis. Para completar esta harmonia entre os prédios, no centro da praça ainda tem a estátua do poeta Friedrich Schiller inaugurada em 1871.
A Französischer Dom, igreja francesa, é a mais antiga das duas catedrais e foi construída pela comunidade huguenote entre 1701 e 1705, mas a sua torre só foi construída por volta de 1785. Você pode subir, são 284 degraus de escada, até a plataforma panorâmica que fica a 40 metros de altura. Hoje o prédio tem um museu Huguenote que conta um pouco dos imigrantes franceses.
A história da Deutscher Dom, igreja alemã, se confunde com a francesa. Ela foi construída praticamente ao mesmo tempo da construção da sua irmã gêmea e sua torre também foi adicionada algumas décadas mais tarde. A partir dos anos 80, a igreja passou a funcionar como um centro artístico e hoje abriga um museu sobre história da democracia alemã. As duas igrejas foram muito atingidas durante os bombardeios no final da guerra. Ambas as reformas e restaurações levaram vários anos para terminar. Hoje estão abertas ao público, a história agradece.
Entre as igrejas está a Konzerthaus, sede da Orquestra de Berlim. Foi construída no início do século XIX e também foi duramente castigada ao final da guerra. A restauração do prédio levou alguns anos, e com a reforma, o teatro foi transformando em casa de concertos. A reinauguração da nova casa, se deu em 1 de outubro de 1984, com a apresentação da Orquestra Sinfônica de Berlim. Não entramos nas igrejas, mas a praça merece uma visita e rende ótimas fotos.
Berliner Unterwelten é uma associação sem fins lucrativos que faz tours pelo subsolo de Berlim, são mais de 3.000 bunkers espalhados pela cidade e um desses antigos bunkers, construídos em virtude da guerra, está localizado embaixo da estação Gesundbrunnen do Metrô. Normalmente o tour tem a duração de 1 hora, veja os horários das saídas e os idiomas. O ingresso deve ser comprado no pavilhão lateral, no acesso sul da estação de Metrô Gesundbrunnen (U8), em frente ao Centro Comercial Kaufland. Não é possível fazer reservas, nem compras antecipadas, por isso é melhor chegar com tempo suficiente para poder fazer a visita no idioma desejado.
Eles oferecem 5 tipos de tour, nós fizemos o Tour dos Mundo em Trevas. Como chegamos sem planejamento, perdemos o tour em espanhol e tivemos que fazer o tour em inglês para não perder a viagem. Confesso que fiquei um pouco decepcionado, muito em função do tour ser inglês, o guia ficava muito tempo em cada espaço e era difícil acompanhar o que ele contava. De forma geral, a título de curiosidade, acho que vale a visita. Uma vez que este tipo de edificação é completamente desconhecido por nós brasileiros.
Dica: O ingresso para adultos são 12 Euros e estudantes pagam 10 Euros. Normalmente funciona todos dias das 10 horas às 16 horas, os horários podem mudar de acordo com a estação ano.
Alexanderplatz
Alexanderplatz é considerada o centro de Berlim desde a Idade Média. Na sua origem era um local de reunião para se fazer comércio de gado, por isto o local se chamava Ochsenmarkt ou Ochsenplatz. O nome atual da praça é em homenagem ao Czar Alexander I da Rússia, quando de sua visita à cidade em outubro de 1805. Com o decorrer do tempo a praça passou a ser um importante cruzamento de transportes. Foi palco de grandes acontecimentos históricos e hoje é a principal praça de Berlim. Alexanderplatz é chamada carinhosamente de “Alex” pelos berlinenses.
Embora a praça tenha ficado completamente destruída pelos bombardeios ao final da guerra, ela se manteve em destaque e era considerada o centro da Berlim Oriental. Dos acontecimentos históricos em que Alexanderplatz foi o palco, podemos citar dois emblemáticos: as brigas de rua durante a Revolução de março de 1848 e as manifestações pacíficas contra o regime da Alemanha Oriental em 4 novembro de 1989.
Na praça fica a Torre de TV, a estação Alexanderplatz, o Relógio Mundial com horário do mundo todo (Weltzeituhr), a Fonte da Amizade entre os Povos, a Igreja Marienkirche, a Rotes Rathaus que é o prédio da prefeitura. A Alexanderplatz conta com um comércio forte, com bares e restaurantes ao seu redor, uma grande quantidade de lojas, como a Galeria Kaufhof, a Saturn e uma loja da Primark. A Alexanderplatz é para ser visitada de dia e também a noite. Da praça você chega muito rápido a Ilha dos Museus e da Catedral de Berlim.
A East Side Gallery é o maior trecho do Muro de Berlim que ainda se conserva. Em seus 1.300 metros, podemos ver os grafites de importantes artistas. A galeria ganhou esse nome por causa dos 106 grafites e pinturas feitos no lado oriental do muro em 1990 um ano após a queda do muro e em pleno ano de reunificação alemã. A obra foi uma iniciativa espontânea. Uma das imagens mais famosas é a do Trabant, veículo mais comum da Alemanha Oriental, rompendo o Muro de Berlim. Outra imagem muito icônica é o beijo entre o líder soviético Leonid Brezhnev e o presidente comunista alemão Erich Honecker.
O Muro de Berlim foi construído em 1961 e dividiu a Alemanha em duas nações diferentes, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. O Muro de Berlim tinha 155 quilômetros de extensão, 3,6 metros de altura e 302 torres de observação. A queda do Muro de Berlim ocorreu em novembro de 1989. Durante todos esses anos que o muro dividiu o povo alemão, ele foi considerado um dos símbolos da Guerra Fria.
Hoje, em diversos trechos da cidade, você pode ver no chão uma trilha de paralelepípedos com uma placa de ferro com a inscrição “Berliner Mauer 1961-1989” (Muro de Berlim 1961-1989). Estas trilhas mostram o trajeto do muro pela cidade. A East Side Gallery fica na Mühlenstraße, 1 ao lado do Rio Spree.
Dica: Para chegar de trem pegue as linhas S3, S5, S7, S9 ou S75 (Ostbahnhof), de Metrô pegue linha 1 (Warschauer Straße).
A Coluna da Vitória ou Siegessaule em alemão, é um marco da vitória da antiga Prússia sobre a Áustria, Dinamarca e França, nas guerras que ocorreram entre 1864 e 1871. No topo tem uma estátua de 8,5 metros de Vitória, a deusa romana da vitória, desenhada por Friedrich Drake. Você pode subir até a plataforma de observação através de uma escada espiral e relativamente estreita com 285 degraus. Inicialmente, a Coluna de 67 metros de altura, ficou instalada em frente ao Reichstag, na antiga Königsplatz, atualmente chamada de Platz der Republik. Porém, em 1938, os nazistas levaram o monumento para a rotatória Großer Stern, onde está até hoje. O local é privilegiado, no eixo central do Tiergarten e na junção de 5 avenidas. A Coluna sobreviveu aos bombardeios do fim da guerra, se ela estivesse no seu antigo endereço teria sido totalmente destruída.
Dica: Você pode chegar de trem nas linhas S5, S7 e S75 (estação Bellevue), de Metrô linha U9 (estação Hansaplatz) e de ônibus as linhas 100, 106 e 187 (parada Grosser Stern). Mas a melhor maneira mesmo de se chegar a Coluna e vindo caminhado do Reichstag. O preço para plataforma de observação são 3 Euros para adultos e 2,50 Euros para crianças de 5 a 16 anos. A plataforma de observação funciona de abril a outubro, de segunda a sexta, das 9:30 às 18:30 e aos sábados e domingos das 9:30 às 19 horas. Já de novembro a março, funciona de segunda a sexta, das 10 horas às 17 horas e nos sábados e domingos das 10 horas às 17:30.
Ilha dos Museus
A Ilha dos Museus ou Museumsinsel é de fato uma ilha no rio Spree no centro de Berlim. A ilha recebe este nome por lá se encontrarem cinco museus: Museu Pergamon, Altes Museum, Museu Novo, Alte Nationalgalerie e o Museu Bode. A Ilha dos Museus foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1999.
Dica: Para chegar à Ilha você pode pegar o Metrô linha U6 e ficar na estação Friedrichstraße. De trem pegue as linhas S1, S2, S5, S7, S9, S25 e S75 estação Friedrichstraße. Já de ônibus linhas 100 e 200, parada Lustgarten ou linha 147, parada Friedrichstraße. É possível comprar os ingressos para os museus separadamente ou adquirir o cartão da Ilha dos Museus, com direito a entrar em todos museus, que custa em torno 18 euros para Adulto. Se tiver tempo e gostar de museus visite todos, mas se seu roteiro for apertado e tiver que escolher um, sem dúvidas vá ao Pergamon.
O Museu Pergamon ou Pergamonmuseum foi inaugurado em 1930. O Pergamon é o museu mais imponente da Ilha e também um dos mais visitado de Berlim. Reúne três importantes coleções: Antiguidade Clássica, Antigo Oriente e Arte Islâmica. Destaque para o Altar de Pergamon, construído há mais de 2.000 anos para agradecer os deuses pelas bênçãos concedidas. Outro destaque é a Porta do Mercado Romano de Mileto. O Museu conta com coleção de 270.000 objetos provenientes das grandes escavações feitas na Babilônia. O museu abre de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas e quinta feira das 10 horas às 20 horas. Adultos pagam 12 Euros e os estudantes pagam 6 Euros.
O Altes Museum (Museu Antigo) foi o primeiro museu público da Prússia, foi inaugurado em 1830. Durante a guerra, acabou sendo destruído e reconstruído na década de 1960. A exposição permanente deste museu apresenta arte e esculturas gregas e romanas.
Dica: O museu abre de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas e quinta feira das 10 horas às 20 horas. Adultos pagam 10 Euros e os estudantes pagam 5 Euros.
O Novo Museu também foi completamente destruído durante a guerra e permaneceu como ruína até 1999. A reconstrução levou 10 anos e em 2009 o Museu foi reaberto. O Museu expõe coleções egípcias, da pré-história e da história antiga. A peça mais famosa do museu é a Nefertiti.
Dica: O museu abre de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas e quinta feira das 10 horas às 20 horas. Adultos pagam 12 Euros e os estudantes pagam 6 Euros.
O Museu Bode teve seu prédio muito afetado pelos bombardeios ao final da guerra. As obras de restaurações foram efetuadas entre 1948 e 1986. O Bode reúne três coleções: a coleção de escultura (esculturas do início da Idade Média ao final do século XVIII), Arte Bizantina (artigos do império Bizantino e Romano dos séculos III ao XV) e o Gabinete Numismático. A exposição mostra mais de 4.000 moedas e medalhas desde o século VI a.C. até a chegada do euro no século XXI.
Dica: O Museu funciona de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas, quinta feira das 10 horas às 20 horas e na segunda feira o museu fica fechado. Adultos pagam 10 Euros.
Antiga Galeria (Alte Nationalgalerie) foi construído entre 1867 e 1876 inspirado na Acrópoles de Atenas. Um lugar recomendado para os amantes da pintura. Exibe coleções do Impressionismo, Romantismo, Neoclassicismo, Biedermeier e início do Modernismo.
Dica: O Museu funciona de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas, quinta feira das 10 horas às 20 horas e na segunda feira o museu fica fechado. Adultos pagam 10 Euros e os estudantes pagam 5 Euros.
Kurfürstendamm
Assim como aconteceu com a Unter den Linden a Kurfürstendamm também foi idealizada para ser uma trilha para cavalos. A trajeto original, na metade do século XVI, era do Palácio até casa de caça localizada na floresta Grünewald. A partir de 1875 por ordem de Otto von Bismarck, a trilha de cavalos foi transformada numa avenida com 53 metros de largura com lojas, restaurantes e teatros.
A Kurfürstendamm ou Kudamm começa ao lado da Igreja Memorial Kaiser e se estende mais de três quilômetros a oeste, até chegar na zona residencial de Halensee. Durante a Segunda Guerra Mundial, a zona foi gravemente afetada pelos bombardeios aliados e foi apenas nos anos 1950 quando começou a ser recuperada. Durante os anos em que Berlim ficou dividida pelo Muro, a Kudamm foi o centro comercial de Berlim Ocidental. Após a unificação da cidade, a grande avenida não perdeu seu status e continua sendo uma das avenidas mais importantes e vibrantes de Berlim.
Durante todo trajeto da Kudamm são muitas lojas, como H&M, Zara, Mango, Chanel, Cartier, Bulgari, Gucci e Chopard. Além de muitos bares, restaurantes, drogarias, lojas de souvenir e uma rede de lojas mais populares. Destaque para o shopping Europa Center e a famosa loja de departamentos KaDeWe.
Dica: Para chegar de trem pegue as linhas S5, S7 ou S75. De Metrô pegue as linhas U1, U2 e U9. De ônibus as linhas 100, 200, M45, M46 ou M49. São muitas estações e paradas ao longo da avenida. Excelente para um passeio sem compromisso no final de tarde ou noite para ver a avenida toda iluminada. De uma forma ou de outra, não deixe de visitá-la e aproveitar tudo que a emblemática via pode lhe oferecer.
Entre a avenida Kudamm e a Budapester Straße, tem a praça Breitscheidplatz, onde fica a Gedächtniskirche. Esta monumental igreja tinha cinco torres, sendo que a principal tinha 113 metros de altura. Ela é conhecida como “igreja quebrada”, pelo fato de ter sido muito danificada na Segunda Guerra Mundial. Somente uma torre e uma pequena parte da igreja se mantiveram erguidas. Gedächtniskirche nunca foi restaurada e suas ruínas foram mantidas justamente para lembrar os horrores da guerra, a destruição que ela causou.
O complexo da Gedächtniskirche inclui as ruínas da igreja, o memorial que conta sua história e a nova e moderna igreja construída ao seu lado. A nova igreja foi idealizada por Egon Eiermann e foi inaugurada dezembro de 1961. Ela foi construída ao redor das ruínas da Gedächtniskirche. O arquiteto conseguiu fazer uma verdadeira obra de arte, o contraste entre o novo e velho criaram uma vista deslumbrante.
Construído entre 1695 e 1699, como residência de verão da rainha da Prússia, Sophie Charlotte, segunda esposa de Friedrich III. A rainha não chegou a ver o palácio complemente pronto, Sophie Charlotte morreu em 1705, e desde então o Palácio leva seu nome em sua homenagem. O Palácio só passou a ser a residência oficial do Rei a partir de 1740 e as obras de ampliação foram retomadas. Após muitas décadas de construções e ampliações, o palácio ganhou seu último componente em 1791, o Teatro do Palácio. Em 1943, os bombardeios da força aérea britânica sobre Berlim destruíram parcialmente o palácio, os jardins e uma grande parte da decoração do edifício. Foram muitos anos de restauração para tentar chegar perto do seu desenho original.
Cercado de belos jardins, o imponente prédio é composto por vários cômodos cheios de história, além de ricamente decorados com objetos valiosos. Os destaques da visita são os quartos do rei Friedrich I e da rainha Sophie Charlotte, a sala chamada de Cabinete da Porcelana e a Goldene Galerie, um salão de festas ricamente decorado. Mas o que chama mesmo a atenção, são os jardins extensos e bem cuidados. Eles foram inspirados no estilo francês em 1697 e reformados no estilo inglês em 1788. Depois da destruição dos jardins durante Guerra, ele foi reconstruído mais uma vez em 2001, recebendo novamente um estilo barroco. Os Jardins são um lugar para se visitar com calma, não deixe de apreciar o lago e a Casa de Chá Belvedere, uma pequena construção de 1788.
Dica: As visitas podem ser feitas de terça a domingo, das 10 horas às 17 horas, nos meses de novembro a março. De abril a outubro, de terça a domingo, das 10 horas às 18 horas. Segunda feira o palácio fica fechado. Para chegar de Metrô pegue a linha U7 e fique na estação Richard-Wagner-Platz. O palácio fica a aproximadamente 15 minutos de caminhada da estação. A entrada para antigo palácio os adultos pagam 10 Euros e os estudantes pagam 7 Euros. Para visitar a ala nova do Palácio os adultos pagam 10 Euros e os estudante pagam 7 Euros. Para o Belvedere os adultos pagam 4 Euros e os estudantes pagam 3 Euros. Agora se você quiser visitar o complexo todo, o que é muito mais em conta, os adultos pagam 17 Euros e os estudantes pagam 13 Euros.
O campo foi criado em 1936 e funcionou até 1945, estima-se que aproximadamente 200 mil pessoas foram presas nesse campo de concentração. Os primeiros prisioneiros eram adversários políticos do regime nazista, mas logo não demorou para que outros grupos começassem a chegar ao campo, principalmente os considerados inferiores. Em 1938 começaram a chegar ao campo os primeiros os judeus, polacos, ciganos, homossexuais, testemunhas de jeová e prisioneiros de guerra. Acredita-se que mais de 100 mil pessoas morreram ou foram executadas dentro do campo de concentração.
Em abril de 1945, os soldados aliados libertaram mais de 3.000 doentes e médicos que ainda estavam no campo. Com o fim da guerra, como aquela área era de território soviético, os russos utilizaram o campo de Sachsenhausen até 1950. Agora os prisioneiros passaram a ser ex-oficiais nazistas e pessoas que eram contra o regime comunista.
Durante a visita ao campo de concentração, se percorrem os lugares que tiveram maior relevância durante os anos em que esteve em operação, como o Barracão 38, o Edifício das celas de castigo e os Barracões destinados à enfermaria. Além dos fornos, da área de fuzilamentos, as torres de observação, os alojamentos e o memorial, com peças de roupas e utensílios de guardas e prisioneiros. A atmosfera e o ambiente do campo de contração fazem com que você fique em silencio durante a visita. É praticamente impossível ficar indiferente com o que aconteceu ali. Você tem uma noção de como era a vida dos prisioneiros no campo e consegue ver e entender a que ponto a crueldade do ser humano pode chegar.
Dica: O campo fica aberto de 15 de março a 14 de outubro, das 8:30 às 18:00 horas e de 15 de outubro a 14 de março, das 8:30 às 16:30 horas. O museu fecha às segundas durante o inverno. A entrada é gratuita e audioguia 3 Euros. Para chegar ao campo saindo da estação Brandenburger Tor, Potsdamer Platz ou Friedrichstrasse pegue o trem da linha S1 em direção a Oranienburg que é a última parada. Quando sair da estação Oranienburg, pegue o ônibus 804 que te levará até ao campo. O taxi da estação até o campo fica em torno de 10 Euros. Da estação Oranienburg para o campo você ainda pode ir andando, são 15 a 20 minutos. Foi o que fizemos. Na volta pegamos o ônibus 804 que nos levou até a estação.
Seguro viagem na Europa é obrigatório ?
SIM, o seguro viagem para a Europa é obrigatório e exige que haja uma cobertura médica mínima de 30 mil euros. Essa regra é válida para todos os países da Comunidade Europeia que fazem parte do Tratado Schengen.
Sempre que falamos de viagem internacional, ressaltamos a importância desse seguro. Além de ser a parte mais barata da viagem é muito importante que tenhamos esse seguro em uma emergência médica, odontológica e muito outros benefícios. Imagina se em uma viagem houver uma emergência e você nem imaginar o que fazer ou para onde ir e muitas vezes nem a língua do país que estamos, não falamos. É um risco que não vale a pena.
Mas quando falamos de obrigatoriedade, falamos de Europa. O restante do mundo, apesar de ser muito recomendado, não há essa obrigação.
O valor mínimo é de 30 mil Euros, mas se você tiver condições, é melhor fazer um mais alto. Serviços médicos não são baratos. Saiba mais aqui.
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